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Arte da Guerra e estratégia taoísta para transformar objetivos em resultados. Com naturalidade.

Newton de Rezende, Professor e consultor de Estratégia Taoísta, Sociedade Taoísta do Brasil

O tratado de estratégia mais notável de todos os tempos, Sun Tzu Pin Fa – A Arte da Guerra, foi escrito em uma época de destruição e guerras que seguiu-se a um dos mais prósperos períodos culturais da humanidade. Esse período foi a dinastia Zhou, amais longa historia da China, durando cerca de 900 anos. Foi iniciada por Rei Wen e o seu filho Duque de Zhou, que compuseram o texto para a estrutura do I Ching, considerado o texto raiz do Taoísmo. Nessa dinastia viveram também Lao Tze, grande patriarca do Taoísmo, autor do Tão Te Ching, e Confúcio, filosofo e estudioso do I Ching.

No final desse período de grande efervescência cultural houve um declínio marcado por desestruturação da ordem, fragmentação do Estado e guerra interminável entre os diversos pretendentes à hegemonia do território chinês. Foi chamada época dos Estados Guerreiros, de 476 a 221 AC.

A prosperidade cultural foi seguida por um longo período de guerra total entre os vários novos estados formados.

Combinação necessária para que Sun Tzu, general herdeiro de toda bagagem cultural do período anterior, elaborasse A Arte da Guerra. No mesmo período, outros importantes tratados vieram à tona e a genialidade de Sun Tzu brilhou – assim como a dos animais, que dão mais de si quando estão acuados.

Com a compreensão de que a estratégia ensinada por Su Tzu precisa ser interpretada de acordo com a filosofia taoísta, um grupo de sacerdotes ligados à Sociedade Taoísta da China coloca a A Arte da Guerra em um contexto maior. Visão global a base filosófica são utilizadas para a correta compreensão e aplicação da estratégia taoísta no competitivo mundo moderno.

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